Eu senti vontade de escrever uma pequena história fofa. Espero que você goste. Esta é uma história fictícia. Todos os nomes, lugares e situações foram inventados. Nenhum personagem tem menos de dezoito (18) anos. Comentários e avaliações são sempre bem-vindos!
Greg está na garagem trabalhando em sua caminhonete, quando um amigo de seu irmão entra na garagem. Quando Greg vê Morgan sair do carro, ele sai debaixo do capô do seu carro. “Oi, Morgan.” O garoto acena levemente, entra na garagem e se aproxima de Greg. “Oi. O Jarod ainda está aqui, ou já foi para a casa da mãe dele?” Greg coloca a chave inglesa que está usando em um carrinho ao lado da caminhonete. “Desculpe, ele já foi.” Ele nunca entendia como, de todos os caras que seu irmão namorou, Morgan não era um deles. Ele gostava de Morgan, ele era um bom garoto, apesar de ser exaustivo às vezes, e provavelmente considerado muito bonito, se você gosta de garotos. Morgan tem dezoito anos, 1,73m, magro, com cabelo preto liso até os ombros. Ele está vestindo uma camisa vermelha de botões, com todos os botões abertos, exceto dois, shorts jeans de cintura baixa e tênis pretos de cano alto com cadarços verdes. Ele pega uma vela de ignição e uma chave inglesa do carrinho, tentando fazer a chave pequena demais caber na vela de ignição. “Acho que algumas das minhas coisas ainda estão no quarto dele, posso ir ver?” Greg pega a vela de ignição e a chave inglesa de Morgan e as coloca de volta no carrinho. “Claro.” Ele abre a porta e grita para dentro. “MÃE… O MORGAN ESTÁ AQUI! ELE PRECISA PROCURAR ALGUMAS COISAS QUE PODE TER DEIXADO NO QUARTO DO JAROD!” Sua mãe grita de volta. “MANDA ELE ENTRAR!” Greg faz um gesto para Morgan entrar. “Pronto. Fique à vontade, certifique-se de pegar tudo.” Morgan sorri para Greg ao passar por ele. “Vou sim.”
Greg estava de volta debaixo do capô de sua caminhonete quando sua mãe abre a porta, deixando Morgan voltar para a garagem com uma pequena caixa das coisas que ele encontrou. Morgan olha por cima do ombro para a mãe de Greg. “Obrigado, de novo.” Sua mãe sorri. “Sempre que precisar. Se achar que deixou mais alguma coisa para trás, me avise.” Ela se vira para Greg. “Ei querido, seu pai e eu estávamos nos perguntando, quando você vai para a praia?” Greg pensa por um minuto. “Eu estava pensando em sair bem cedo no sábado, tentar evitar o trânsito.” Ela acena para Morgan e fecha a porta. Morgan coloca a caixa no carro e vai ficar ao lado de onde Greg está inclinado sobre o para-lama de sua caminhonete. “Indo para a praia?” Morgan pega uma chave de fenda que está em cima do filtro de ar e começa a procurar um parafuso que ela encaixe. “Você é tão sortudo.” De baixo do capô, Greg responde. “Não tão sortudo assim, é uma viagem de trabalho.” Ele consegue encontrar um parafuso no motor que a chave de fenda encaixa. “Como assim?” Greg rapidamente pega a chave de fenda de Morgan e a coloca de volta no carrinho. “Você tem que mexer em tudo?” Morgan dá de ombros. “Ela estava só ali.” Greg se inclina contra sua caminhonete. “Um dos meus tios faleceu e deixou para o meu pai a casa de praia dele.” Ele balança a cabeça. “Precisa de reparos.” Ele pega uma peça do carrinho, olha para ela e a coloca de volta. “O plano é, uma vez que esteja em bom estado, meus pais vão vendê-la.” Morgan pega uma peça aleatória do carrinho e a entrega para Greg. “Então, você ainda estará na praia.” Greg pega a peça, sabendo imediatamente que não é a que ele está procurando, e a coloca de volta no carrinho. “Não acho que terei muito tempo para diversão. Vou trabalhar na casa, trabalhar em tempo integral em uma concessionária que meu chefe possui lá, e agendar trabalhos com empreiteiros.” Ele pega a peça que precisa e se inclina de volta sob o capô. “Ainda parece divertido?” Morgan cruza os tornozelos. “Talvez você só precise de alguém para te ajudar. Alguém para cuidar da casa e fazer recados, para que você possa fazer todo o resto.” Greg olha para Morgan. “Tem alguém em mente?” Morgan olha para o chão. “Eu faria isso.” Greg balança a cabeça. “Tenho certeza de que você tinha outros planos para o verão.” Morgan dá de ombros. “Não, eu não tenho. Meus pais disseram que eu poderia tirar o verão de folga antes de procurar um emprego, e meu pai adoraria a ideia de eu te ajudar a fazer…” Ele faz aspas no ar. “…coisas de homem.” Ele estende os braços para os lados. “Além disso, eu não me importo de cuidar de uma casa, posso estar lá com os empreiteiros quando você estiver no trabalho.” Ele pega a chave de fenda de novo. “E eu sei cozinhar.” Greg ri e pega a chave de fenda dele. “Vou pensar sobre isso.” Ele coloca a chave de fenda no carrinho. Morgan volta para o carro. “Não, você não vai.” Ele entra no carro, dá ré na garagem e sai pela rua.
Naquela noite, no jantar, Greg e seus pais estão conversando sobre a casa na praia, quando ele menciona sua conversa com Morgan. Ele solta uma risadinha. “Você acredita que o Morgan sugeriu ir para a praia comigo? Ele falou sobre como poderia cuidar da casa, lidar com os empreiteiros quando eu estivesse trabalhando e, veja só, ele sabe cozinhar.” Ele coloca o garfo no prato vazio. “Eu não queria magoar os sentimentos dele, então disse que pensaria sobre isso.” Sua mãe olha para o pai dele. “Isso realmente não é uma má ideia.” Greg olha para sua mãe. “O quê!” Seu pai coloca o garfo no prato. “Greg tem vinte, quase vinte e um anos, é decisão dele.” Ela olha para o marido, depois para Greg, inclinando-se para frente, apoiando os cotovelos na mesa. “Ok, vamos pensar nisso. Você vai tirar folga do trabalho quando os empreiteiros precisarem?”
Para trabalhar em casa, especialmente se levar mais de um dia?” Ela faz uma pausa, deixando-o pensar sobre isso. “E quanto à comida? Sem fazer refeições em casa, vai ficar muito caro ir a restaurantes o tempo todo.” Ela se recosta na cadeira. “E não seria bom ter alguém fazendo as tarefas enquanto você está no trabalho, em vez de ter que fazê-las depois de um dia de trabalho, quando você está cansado?” Greg empurra seu prato para longe. “Você só pode estar brincando!” Seu pai toma um gole de seu café. “Como eu disse, você é velho o suficiente para tomar sua própria decisão, mas eu sugiro fortemente que você ouça sua mãe.” Naquela noite, Greg demora um pouco para dormir, sua mente passando pelos prós e contras de Morgan estar na praia. Ele finalmente decide que os prós superam muito os contras. Ele se vira, e tendo tomado sua decisão, adormece. De manhã, ele está terminando o conserto de seu caminhão, quando vê Morgan sair de sua casa e sentar-se em uma cadeira de balanço na varanda. Ele coloca a chave de fenda que está usando no carrinho, limpa a mão em um pano e atravessa a rua para falar com Morgan. Ele se apoia no corrimão da escada. “Oi Morgan.” Morgan se levanta e se apoia no corrimão no topo das escadas. “Oi.” Ele dá um pequeno chute no corrimão. “Você pensou em eu ir com você para a praia?” Ele está vestindo uma camiseta rosa, calções de banho pretos e chinelos. Greg aponta para ele e sorri. “Parece que você já está pronto para a praia.” Morgan coloca as duas mãos na coluna que sustenta o telhado e se inclina para trás. “Vou para a piscina com a Jenny, o Cláudio e o Carlos. Eles vão me buscar.” De repente, e sem motivo, Greg se sente um pouco ansioso. “Então, meio que um encontro duplo?” Morgan apenas o encara. Ele rapidamente acrescenta. “Quer dizer… Eu sei que Jenny e Cláudio estão juntos. Eu só estava pensando, com Carlos indo… você poderia estar indo mais com ele.” Morgan continua a encará-lo, balançando de um lado para o outro enquanto segura a coluna. Greg começa a sentir o sangue subindo ao rosto. “Não que seja da minha conta. Eu só estava me perguntando, sabe.” Morgan se apoia na coluna e, como de costume, sua expressão nunca muda, tornando-o difícil de ler. “Você tomou uma decisão sobre eu ir para a praia?” Greg acena com a cabeça. “Hum… sim. Eu esperava poder aceitar sua oferta. Eu realmente poderia usar a ajuda.” Morgan desce as escadas, parando no último degrau, em frente a Greg. “Que horas você quer sair?” Até agora, Greg nunca tinha notado como os olhos de Morgan são verdes. Ele limpa a garganta. “Sábado de manhã, às cinco horas.” Morgan sobe as escadas. “Não vá a lugar nenhum.” Ele entra na casa e, alguns segundos depois, volta e desce as escadas com um marcador. Ele pega a mão de Greg e escreve na palma. “Aqui está meu número de celular. Me manda uma mensagem depois, para eu ter seu número.” Ele coloca a tampa de volta no marcador. Greg olha para sua mão. “Vou mandar.” Ele olha para Morgan por um momento, percebendo que nunca obteve uma resposta sobre o ‘encontro duplo’, mas se vira para voltar à sua garagem. Depois de dar alguns passos, Morgan o chama. “Greg?” Ele se vira para olhar para Morgan. “Sim?” Morgan abre um grande sorriso. “Não que seja da sua conta, mas já que você estava se perguntando…” Ele começa a subir as escadas, olhando por cima do ombro. “…não estou namorando ninguém.” Greg acena com a cabeça. “Legal.” Greg observa Morgan entrar na casa, depois continua a caminhada até sua garagem, falando consigo mesmo. “‘Legal’. Eu disse ‘Legal’? Que droga. Ele pode pensar que eu me importo.” Ele balança a cabeça. “O que eu não me importo.”